O Velho e o Novo, de novo!!

Pode parecer estranho, mas tenho medo do novo. Tudo que é novo me assusta, faz tremer as pernas mesmo. Um restaurante mais chique no fim de semana, um emprego novo, mudar de cidade ou de país. Sejam as situações mais simples ou as mais complexas, se forem novas, assustam-me.

Mas a rotina não é menos ruim, pelo contrário, é tediante. Sempre os mesmos companheiros no mesmo trabalho, ou o restaurante de sempre, na mesma cidade e no mesmo país. Dilema difícil esse, afinal o que é melhor? O velho e conhecido ou o novo e estranho?

Quando o namorado (a) é novo, vem a espectativa e as dúvidas. Será que dessa vez eu acerto? Será que não serei traída de novo, pelo novo, como fui pelo velho? Mamãe questiona se o novo é tão bom ou melhor que o velho. Ela é mais conservadora, prefere a rotina.

Nunca penso em casamento quando tenho um namorado (a) novo, pois, para mim, o casamento é novo, e assusta-me, de novo.

Meus pés cansados não gostam de sapatos novos, têm medo das bolhas de água que podem provocar. Mas não preferem o velhos, surrados e furados que deixam o dedão aparecer. Sapato bom é o confortável, que não aperta aqui ou ali como salário no fim do mês. O novo é ruim, mas o velho também.

Parece uma discussão inútil essa entre o velho e o novo e realmente é. Não creia em teorias da conspiração. Estamos apenas filosofando um pouco entre o velho e o novo, por falta de coisa melhor para escrever. Não estamos falando em política ou economia como Freud poderia pensar.

By: Dona Aranha. Take Care - você pode se enrolar na teia.