sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pocotó, pocotó, pocotó...


Pocotó, pocotó, pototó... quem vai apostar na minha éguinha pocotó? Uma pangaré velha e cansada dessa guerra, mas ainda com boa dentição. Quem vai apostar na minha éguinha pocotó?

Dizem que a minha éguinha lembra o Barrichello quando estava na Ferrari. Eu, particularmente, prefiro o Felipe Massa, nem sempre à frente, mas também nem sempre atrás.

Lá vem meu concorrente, montado em um garanhão, um puro sangue – coitado, não conhece a miscigenação. Passou por mim. Oh não! Seu capacete caiu e ficou para trás. Engraçado, meu capacete também caiu, mas para frente. Como isso pode acontecer se corro tanto e o suor já está pingando? Talvez um físico possa me explicar... ou será minha éguinha que está freando? Não éguinha, isso não é hora de parar. Logo mais o feno chega e água não vai faltar.

Essa corrida alucinada, tresloucada, onde cavalos correm com burros e eu também me sinto um pouco asno por não saber quem vai ganhar.

By Dona Aranha. Take care. Você vai se enrolar...

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