sexta-feira, 7 de novembro de 2008

PROMOTORES CRITICAM POSTURA DA PASTORAL CARCERÁRIA


Nessa semana, esteve em Apucarana o vice-coordenador nacional da Pastoral Carcerária. Pe. Valdir João se reuniu na quarta-feira (05) à noite com lideranças religiosas, imprensa e autoridades para apresentar o tema da Campanha da Fraternidade 2.009. A CNBB abordará o assunto Fraternidade e Segurança Pública.

No dia de ontem (06), o clero de toda a Diocese de Apucarana também esteve reunido com o padre. Durante todo o dia, aí sim, foi maior a participação de autoridades e representantes de lideranças comunitárias. Além da Campanha da Fraternidade, muito se discutiu o problema da lotação no minipresídio na cidade e da recente fuga.

Comentando sobre o assunto, promotores da Comarca de Apucarana, foram unânimes em discordar com a afirmação da Pastoral. Os representantes católicos sugerem que se atentados aos direitos dos presos e deveres de Ministério Público e Judiciário, a “cadeia” de Apucarana já deveria ter sido interditada.

“Todos somos cientes do caos naquele local, a questão é, enquanto ainda houver uma forma de adequação, procuraremos fazê-lo, mesmo por quê, não há para onde remover os detentos, seja de maneira provisória ou encaminhamento para um CTR (Centro de Triagem e Ressocialização), no caso Londrina é que deveria abrigar os presos condenados da cidade – estamos sim, buscando fazer a nossa parte”. Comentaram os promotores.

Enquanto isso, o Conselho Comunitário de Segurança de Apucarana (CONSEG), tenta “sensibilizar” Londrina ou Maringá para acolhimento de nossos condenados. Falta firmeza eu acho. A Secretaria de Segurança Pública por sua vez, parece mesmo é lavar as mãos para o “nosso” problema.

Até quando estaremos expostos. Como diz o Padre Valdir João – Hoje contidos... Amanhã contigo, comigo... Conosco! O problema é sério e é nosso mesmo!

Um comentário:

Anônimo disse...

O Interessante é o grande "agiornamento" em si comunhão, submissão, ligação,falta de indepêdencia, dependencia de um poder para com outro em nosso município, estado e país. Inbfelizmente a atitude dos promotores, da juíza só leva a acreditar a falta de indepêndencia dos poderes constituidos, a nossa lei não funciona realmente porque não é aplicadaa não interdição só mostra que a justiça comunga com um Governo ditador que existe no estado, que não se preocupaq com a vida humana. Assim vamos caminhando com essa não interdiçaõ e não cobrando do estado um novo presídio e depois que acontecer uma tragédia procure os padres pars dar a benção nas tragédias provocadas pela sociedade e pelos poderes que se amam e sew defendem ao extremo.