segunda-feira, 10 de novembro de 2008

HOMICÍDIO DA VILA REIS PODE TER SIDO PREMEDITADO


Os dois acusados de terem matado Lidiomar Renato, 30 anos, no Distrito de Vila Reis na última semana em Apucarana se apresentaram à polícia. Ivanildo Martins de Souza, 25 anos e o irmão dele, Janisley Martins de Souza, de 22 anos estavam acompanhados de advogado. Eles alegam legítima defesa e dizem que só um é que atirou contra a vítima. Testemunhas dizem que os dois atiraram.

Obviamente instruídos eles disseram isso. O fato é que, friamente um homem foi morto. O que é pior, por pouco os filhos dele não morrem juntos. Eles viram tudo e segundo testemunhas, chegaram a pedir para que o pai não fosse morto. O pai agonizava após ter recebido quatro tiros.

Cinco filhos ele deixou. Respectivamente, dois, quatro, cinco, sete e nove anos, a idade deles, sendo a de cinco anos a que mais se chocou. Ela conta pra quem quiser ouvir tudo o que passou. Trauma pra toda vida talvez.

A promotoria da Infância e Adolescência de Apucarana já acionou os serviços do CRAS – Centro de Referência e Apoio Social, para a família. O CRAS da Vila Reis deve encaminhar a família para apoio psicológico e assistência.

Nesse domingo soubemos que os acusados estavam se preparando para mudança e também que um deles já teria pedido demissão do emprego. A família do morto reside na mesma rua e se sente apreensiva quanto à liberação deles pela polícia.

- “Eu quero ver eles sendo presos e condenados pelo que fizeram ao pai dos meus filhos e pela frieza com que o executaram na frente das crianças”. Enfatizou a esposa.

Hoje (10), ela deve procurar um promotor de justiça para se orientar quanto ao caso.

Segundo ela, os dois homens armaram tudo para que o crime se fizesse parecer como passional e legítima defesa. Na delegacia (17ªSDP), o delegado adjunto Dr. Mânica disse que foi estranha a atitude deles ao alegarem passionalidade e terem mesmo assim dito que jogaram a arma em um rio da região.

Contradizendo a versão dos acusados, segundo testemunhas, os dois estiveram de moto rondando em frente ao velório para terem certeza de que tinham mesmo matado.

Conversando com a esposa do falecido, ela disse que espera em Deus e que confia na Justiça de Apucarana.

Um comentário:

Anônimo disse...

Reportagem de baixo nível.
A discussão apresentada está no plano familiar, por mais que represente as mazelas sociais, acaba oferecendo subsídios para fofocas e cometários do gênero, ou seja, não leva a reflexão da verdadeira causa da violência em nosso país... de fato... não contribui.