domingo, 9 de novembro de 2008

Indefinições sobre o Contorno ferroviário


Indefinições marcam o projeto para o Contorno Ferroviário de Curitiba, obra que tiraria os trilhos do trem de dentro da cidade. Os benefícios seriam a redução dos acidentes envolvendo trens, carros e pedestres; a diminuição do barulho para quem mora perto dos trilhos; e a otimização do transporte. Há pelo menos cinco anos a situação se arrasta. O que mais chama atenção é que as obras possuem recursos da União, mas não são executadas por causa de diversos entraves. O próprio ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, confirmou o caso. De acordo com ele, tem dinheiro, mas falta a revisão do projeto e o licenciamento ambiental.

Imbróglio

Até agora, nada saiu do papel. Um verdadeiro imbróglio foi instalado entre os órgãos envolvidos no projeto do Contorno Ferroviário de Curitiba.

O Ippuc informou que a Prefeitura de Curitiba repassou tudo o que tinha à Comec. O órgão estadual comentou que, após reuniões em 2006 e 2007, ficou decidido que o projeto passaria para o Dnit. O órgão federal comunicou que está fazendo uma avaliação de qual é a melhor opção: o próprio contorno ou o rebaixamento das linhas.

O IAP divulgou que ainda aguarda a definição do empreendedor da obra, a apresentação de alternativas ao traçado e atualização do Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima).

O promotor Sérgio Cordoni, do Centro de Apoio às Promotorias de Meio Ambiente e que entrou com uma ação civil pública por causa da poluição sonora dos trens dentro da área urbana, comenta que nenhum fato novo chegou ao Ministério Público Estadual.


Reportagem - Joyce Carvalho - O Estado do Paraná


ObS: Qualquer semelhança com o que pode vir acontecer em Apucarana não terá sido mera coinscidência!

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